À noite, a empresa disse que o avião voltará para Campinas (SP), base da companhia no Brasil. Não foi informada nova data da viagem
Nesta sexta, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que vai atrasar até três dias a saída do Brasil do avião destacado para buscar na Índia 2 milhões de doses adquiridas do laboratório indiano Serum.
A empresa aérea disse que "está preparada pra voar, mas precisa
aguardar o Ministério da Saúde resolver questões do fornecimento dos
imunizantes". O governo federal não tinha se pronunciado sobre o caso,
até a última atualização desta reportagem.
A operação esbarrou na burocracia logística internacional entre os
governos dos dois países. Nesta sexta-feira (15), Jair Bolsonaro (sem
partido) disse, em entrevista à TV Bandeirantes, que "pressões
políticas" na Índia retardaram a partida do avião brasileiro.
Na quinta-feira, um porta-voz da Índia disse que “é muito cedo para dar uma resposta”, sobre a exportação para o Brasil e outros países.
A ìndia, que tem população de mais de 1,3 bilhão de pessoas, começou a
própria campanha de vacinação na mesma semana que o governo brasileiro
decidiu que enviar o avião a Mumbai.
As 2 milhões de doses da vacina de Oxford faz parte de um lote de
importação solicitada pela Fundação Oswaldo Cruz ao laboratório Serum. A
Índia responde pela produção de aproximadamente 60% das vacinas
utilizadas no mundo.
No Brasil, há a previsão, ainda, de utilização de 6 milhões de doses da
Coronavac, vacina produzida pelo Instituto Butantan com tecnologia do
laboratório chinês Sinovac. Não há, no entanto, aprovação de nenhum
imunizante no Brasil.