O Ministério da Infraestrutura e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informaram,
através de nota, que até às 9h da segunda-feira, 1º, todas as rodovias
federais, sejam concedidas ou sob gestão do Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes (DNIT), estavam com o fluxo de veículos
livre, não havendo nenhum ponto de retenção total ou parcial. Estava
programada uma greve convocada por lideranças dos
caminhoneiros autônomos e transportadores de carga. A principal reivindicação é a redução de cobranças do PIS/Confins sobre o óleo
diesel, entre outras pautas.
Em São Paulo, um trecho da Rodovia Castello-Branco, administrada pela CCR ViaOeste, registrou uma leve paralisação na altura do quilômetro 30, em Barueri, no sentido capital às 6h, em que duas faixas da rodovia foram fechadas. Cerca de 40 minutos depois os manifestantes iniciaram uma caminhada até o quilômetro 19 — onde fica uma base da Petrobras, em Osasco. À Jovem Pan, a CCR ViaOeste informou que houve uma pequena lentidão que já costuma ser comum às segundas-feiras — mas já voltou à normalidade. No Rio de Janeiro não há transtornos. Houve uma tentativa de manifestação nas regiões de Seropédica, Campos dos Goytacazes e Barra Mansa. Nenhum deles vingaram. Em 2018, uma greve nacional da categoria registrou grande adesão e os serviços ficaram paralisados por 11 dias até a tabela do piso mínimo do frete ser estabelecida.
A pasta da Infraestrutura informou ainda que há uma agenda permanente de diálogo entre com as principais entidades representativas da categoria por meio do Fórum do Transporte Rodoviário de Cargas (TRC) e reuniões constantes com lideranças da categorias. “O restabelecimento do fórum, desde 2019, tem sido o principal canal interativo entre Governo e setor e qualquer associação representativa que deseje contribuir para a formulação da política pública pode requerer a sua participação para discutir eventuais temas de interesse da categoria.” (Rádio Jovem Pan)