O envio e leitura de mensagens ficarão totalmente restritos para aqueles que não concordarem com os novos termos até a data de vigência.
Por outro lado, essas pessoas ainda poderão receber ligações e
notificações "por um breve período", mas não há detalhes de quanto tempo
isso irá valer.
A mudança na política de privacidade passou a ser comunicada no início de 2021 e prevê o compartilhamento de novos dados com o Facebook, dono do app.
Embora o WhatsApp afirme que as novidades da política de privacidade
estão centradas em interações com empresas, o novo texto indica a coleta
de informações que não estavam presentes na versão anterior do
documento.
Entre elas: carga da bateria, operadora de celular, força do sinal da
operadora e identificadores do Facebook, Messenger e Instagram que
permitem cruzar dados de um mesmo usuário nas três plataformas.
O aplicativo mostra em seus termos quais são os fins da coleta de
dados, como utilização das informações para melhorias no serviço ou
integração entre plataformas. Porém, não há um detalhamento individual
sobre a finalidade dos dados armazenados pela companhia.
Não. A companhia afirma que todas as mensagens – de texto, áudio, vídeo e imagens – são criptografadas de ponta a ponta, o que significa que somente o remetente e destinatário podem ver a mensagem.
A nova política de privacidade, porém, deixa de garantir a proteção da criptografia em conversas com contas comerciais.
Imagine, por exemplo, uma grande varejista que ofereça atendimento pelo
WhatsApp. Os atendentes não respondem por um celular, mas por
ferramentas que gerenciam os chats.