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Presidenciáveis tentam se aproximar de evangélicos com gestos concretos e mudanças no discurso

Publicada em 05/12/2021 às 09:09h - 30 visualizações Blog PE Noticias

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Presidenciáveis tentam se aproximar de evangélicos com gestos concretos e mudanças no discurso

Representando hoje cerca de um terço da população e considerado decisivo para a vitória de Jair Bolsonaro em 2018, o eleitorado evangélico já atrai o foco de presidenciáveis na pré-campanha para 2022. Com taxas de aprovação superiores entre os integrantes dessas denominações, Bolsonaro busca na reta final do mandato entregar ações concretas voltadas para este público, como a indicação de André Mendonça, ex-advogado-geral da União e pastor presbiteriano para o Supremo Tribunal Federal (STF).

 

Já o ex-presidente Lula (PT) e Ciro Gomes (PDT) atuam para contornar resistências, modulando o discurso para evitar pautas identitárias. Assim como o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), eles pretendem mirar problemas econômicos que atingem especialmente os evangélicos mais pobres. O ex-juiz Sergio Moro (Podemos), por sua vez, está montando um núcleo em sua equipe para fazer a interlocução com o segmento.

 

As tentativas de aproximação com esse público, que comporta estratos sociais e linhagens teológicas diversos, ocorrem em paralelo à intensificação do lobby de parlamentares e pastores ligados às igrejas mais populares do país. Hoje alinhado a Bolsonaro, o grupo inclui lideranças de denominações pentecostais e neopentecostais, como o pastor Silas Malafaia, o bispo Manoel Ferreira e o apóstolo Estevam Hernandes, além de políticos como o deputado federal Marco Feliciano (PL-SP) e o ex-senador Magno Malta (PL-ES), que se uniram para pressionar o Congresso a aprovar no Senado o nome de Mendonça. O ex-AGU classificou sua ida para o STF como "um salto para os evangélicos".

 

A vitória de Mendonça foi encarada por essas lideranças como uma demonstração de força e da importância de que o apoio em bloco seja mantido na campanha à reeleição de Bolsonaro.

 

  - Nosso papel será manter a nossa base unida, somos a mais fiel que o presidente tem, afirma Feliciano.

 

Além de cumprir a promessa de um ministro "terrivelmente evangélico" com a chegada de Mendonça ao STF, Bolsonaro perdoou R$ 1,4 bilhão em dívidas das igrejas. Apesar disso, lideranças têm lembrado o presidente que pautas caras ao segmento seguem não atendidas. Algumas dependem do próprio Bolsonaro, como a transferência da embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém. A bancada evangélica também se opõe à facilitação do acesso a armas de fogo promovida pelo governo. Em relação a outros temas, como a legalização dos jogos de azar, que sofrem oposição do segmento, e a ampliação da imunidade tributária de organizações religiosas, interlocutores do grupo religioso esperam agora receber o apoio de Bolsonaro a seus pleitos durante a tramitação de projetos dessas searas no Legislativo.

 

Recém-filiado ao Podemos e de olho na disputa pelo Planalto no ano que vem, Moro convidou o presidente da Associação Nacional dos Juristas Evangélicos (Anajure), Uziel Santana, para coordenar um núcleo de ações e agendas visando a este segmento. Santana diz que se licenciou da Anajure, pois a entidade "não se vincula a partidos políticos", e deve aceitar formalmente o convite do ex-juiz da Lava-Jato em breve.

 

A Anajure foi uma das entidades que apoiou a indicação de Mendonça ao STF. Moro, que havia criticado publicamente Mendonça depois que este o sucedeu no Ministério da Justiça, alegando que ele "nem teve autonomia de escolher o diretor da PF", elogiou o indicado de Bolsonaro após sua aprovação pelo Senado. Moro citou os "atributos técnicos e formação cristã" de Mendonça, afirmando que o "fortalecimento do combate à corrupção" foi uma das marcas de seu trabalho na AGU.

 

Aceno ao grupo

Em seu discurso de filiação ao Podemos, em novembro, Moro já havia feito acenos aos evangélicos, ao defender a necessidade de "proteger a família" e dar "uma sólida formação moral".

 

 - O segmento cristão tem uma agenda que vai para além das pautas de costumes. É só ver que igrejas são fundadoras de instituições como escolas, hospitais, projetos para a população miserável. Essa é uma tônica (de campanha) que tenho conversado com Moro, disse Santana.

 

No campo da centro-esquerda, embora as cúpulas de grandes igrejas como a Assembleia de Deus de Madureira e a Universal tenham apoiado gestões do PT, a possibilidade de atrair novamente essas lideranças, mais ligadas hoje à pauta de costumes e ao bolsonarismo, é tratada como remota. Nesse contexto, Lula e Ciro têm apostado em adesões pontuais e procurado estabelecer pontes com igrejas menores, além de alas chamadas "progressistas".

 

Em junho, Lula chegou a se reunir no Rio com o bispo Manoel Ferreira, líder da Assembleia de Deus de Madureira, em um sítio do presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), André Ceciliano (PT). Após o vazamento do encontro, outras lideranças políticas e religiosas ligadas à igreja, e que apoiam Bolsonaro, alegaram que se tratou de uma visita de ?cortesia? e que não mudaria o apoio à reeleição do atual presidente.

 

Lula cogitou uma "carta aos evangélicos", mas tem se dedicado por ora a encontros virtuais. Em um deles, na semana passada, com lideranças evangélicas simpatizantes do PT, o ex-presidente deu o tom da campanha e focou na defesa de políticas públicas implementadas nos governos petistas que beneficiaram moradores da periferia, áreas com forte presença das igrejas. As pautas identitárias, que desagradam os evangélicos e estiveram presentes na campanha do PT em 2018 , devem ficar de fora do discurso de Lula em 2022.

 

 - A reunião foi importante para mostrar que ele terá uma relação republicana com as lideranças religiosas, da forma que teve no período em que governou o país, afirma o pastor Ariovaldo Ramos, coordenador da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito.

 

O encontro da semana passada foi voltado a evangélicos que historicamente têm ligação com o PT. A avaliação é que será necessário ampliar esse contato para outros grupos como pastores trabalhistas e evangélicos ligados, por exemplo, à ex-ministra Marina Silva (Rede).

 

Apesar de resistências ao PT e à esquerda, pesquisas recentes têm apontado que Bolsonaro não abre grande vantagem em relação a Lula entre eleitores que se declaram evangélicos. O pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, diz ter orientado o presidente a se prevenir contra avanços do petista no segmento através da eventual escalação de um vice evangélico na chapa, o que, por ora, não faz parte dos planos do petista nem de outras campanhas.

 

 - Tenho dito ao presidente que ele tem o segmento evangélico ao seu lado, portanto, deve buscar outros campos para somar. Só vejo a hipótese de um vice evangélico, e disse a ele, se Lula também escolher um. Para evitar essa eventual tentativa do PT de tirar casquinha dos evangélicos, disse Malafaia.

 

Rodada de encontros

Ciro Gomes, que tem feito acenos aos evangélicos nas redes sociais, deve fazer uma rodada de encontros com representantes de igrejas de pequeno e médio porte. Em junho, o pedetista gravou um vídeo segurando lado a lado a Constituição e a bíblia, e defendeu que os livros não são "conflitantes".

 

 - Não vamos debater temas identitários. Vamos focar em questões como salário, trabalho e transporte, diz o pastor Alexandre Gonçalves, presidente do Movimento Cristão Trabalhista, ligado ao PDT.

 

O Globo




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