Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) confirmou que o imunizante não chegou a ser aplicado e que ocorreu uma "falha humana". A prefeitura da capital disse que 'tomou ciência com indignação" do ocorrido que se trata de "caso isolado". O Ministério Público do Estado de Alagoas (MP-AL) informou que abriu investigação
Em seguida, Andrea telefonou para a cuidadora, que voltou com a idosa
no mesmo local de vacinação. A coordenadora do posto chegou a questionar
o retorno, mas liberou a aplicação após assistir ao vídeo. Só aí a
idosa foi "vacinada de verdade".
Andrea contou que a avó estava em isolamento social há dez meses e que a
saída de casa para tomar a vacina foi comemorada por toda a família.
“Esperamos que quem esteja na linha de frente tome os cuidados
necessários para que situações como essa não ocorram, porque isso coloca
em dúvida a credibilidade da campanha", alertou a neta da mulher.
Segundo o promotor de Justiça Paulo Henrique Prado, da 67ª Promotoria
de Justiça da Capital, o secretário municipal de Saúde, Pedro Madeiro,
afirmou que se tratou de uma falha humana e que a técnica de enfermagem é
servidora há muito tempo e sempre teve comportamento exemplar.
O MP-AL vai investigar a conduta da profissional de saúde.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) confirmou que, ao
aplicar a vacina na idosa, a técnica de enfermagem não injetou o
imunizante.
A SMS reforçou que se trata de um caso isolado e que vai ampliar a fiscalização da vacinação contra a Covid-19. O profissional de saúde terá de mostrar a seringa cheia antes da aplicação e vazia após o procedimento.
Leia, abaixo, a íntegra da nota da prefeitura de Maceió:
"A Prefeitura de Maceió tomou ciência com indignação sobre o caso da servidora da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) que, ao aplicar uma vacina em uma idosa, não injetou o imunizante. Trata-se de um caso isolado. Assim que foi notificado, uma equipe da saúde realizou imediatamente a vacina na idosa. Informamos ainda que foi determinado o afastamento da profissional envolvida, abertura de processo administrativo para investigação do caso e o acionamento do Ministério Público Estadual para uma apuração transparente do ocorrido. A prefeitura vai ampliar a fiscalização e vai mudar o protocolo de vacinação. O profissional de saúde terá que mostrar a seringa cheia antes da aplicação e vazia após o procedimento. Juntos, vamos vencer a Covid-19".