A produção de energia eólica é a que mais cresce dentre as fontes de eletricidade no Brasil nos últimos anos, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Atualmente, é responsável pela geração de 13% da matriz elétrica brasileira, com produção de 26 gigawatts.
O número é contestado pela ABEEólica, que diz que a agência considera tipo de usina e não a fonte de energia (eólica, solar, biomassa, gás natural, etc). Sob essas condições apontadas pela associação, a energia eólica é a segunda maior do país, atrás apenas da hidrelétrica.
Conforme dados do mais recente relatório Infovento, da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica), essa geração é capaz de abastecer 36,2 milhões de residências por mês, beneficiando 108,7 milhões de habitantes.
A produção desse tipo de energia está presente em 12 estados brasileiros, sendo que Sergipe, Rio de Janeiro e Paraná contam apenas com um parque eólico instalado cada.
Os líderes de geração no Brasil são o Rio Grande do Norte e a Bahia, com respectivamente 248 e 276 parques em funcionamento. Apesar de ter menos parques, o Rio Grande do Norte conta com 163 aerogeradores a mais que a Bahia, lhe garantindo o topo do ranking de produção.
Os aerogeradores devem ser construídos com base em estudos da circulação atmosférica daquela área e virados para a direção do vento, para que haja uma maior captação do recurso.
Conforme explica Elbia Gannoum, presidente-executiva da ABEEólica, a disparada também se deve ao pioneirismo do Rio Grande do Norte em investir na tecnologia. “No passado, os primeiros estados a se movimentarem neste sentido foram o Rio Grande do Norte, o Ceará e a Bahia, onde houve incentivo governamental”, diz.
Veja abaixo o ranking de produção de energia eólica no país: