Em entrevista coletiva de imprensa concedida de forma remota na tarde
desta quarta-feira (17), o secretário de Saúde de Pernambuco, André
Longo, deixou claro que o cenário epidemiológico do Estado continua
inspirando cuidados
A semana epidemiológica 6 de 2021, encerrada no último sábado (13),
apresentou elevação nos indicadores de avaliação em quase todas as
macrorregiões do Estado, com exceção da quarta macro, que engloba o Vale
do São Francisco e o Araripe.
Em Pernambuco, os números indicam que há uma tendência de
estabilidade, porém em patamares elevados, com pequenas oscilações entre
as semanas.
Em relação aos dados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG),
foram registrados 732 casos na semana epidemiológica (SE) 6, o que
representa 21 notificações a mais que a SE 5 e 37 casos a mais que a SE
4.
Por regiões
A primeira macrorregião de Saúde, que engloba a Região Metropolitana do
Recife e alguns municípios das zonas da Mata Norte e Sul, teve
crescimento de 5% nos casos de SRAG em uma semana e de 6,8% em 15 dias.
Foram registradas 41 solicitações a mais de leitos de UTI na região.
Já na segunda macrorregião que compreende o Agreste, os casos de SRAG
tiveram aumento de 7,2% em uma semana e queda de 8% em 15 dias. As
solicitações de leitos de UTI na região, porém, saltaram de 51 pedidos
na SE 5 para 86 na SE 6.
A terceira macrorregião de Saúde, que abriga os municípios de
Arcoverde, Serra Talhada e Afogados da Ingazeira, chama atenção com um
aumento na ordem de 7% nos casos de SRAG em sete dias e de 53,8% em duas
semanas. Nas solicitações de leitos de terapia intensiva, foram 13
pedidos a mais na região.
A quarta macrorregião, por sua vez, apresentou redução nas
ocorrências de SRAG, sendo de 16% em uma semana e de 12% em 15 dias.
Também houve diminuição nas solicitações de leitos de UTI (sete
solicitações a menos).