O secretário estadual de Saúde, André Longo, classificou como “injusta” a
reclamação de prefeitos que dizem que o Recife está sendo privilegiado
na divisão de doses de vacinas contra a covid-19. Enquanto a capital já
vacina até profissionais de educação, há município no interior que nem
sequer conseguiram vacinar idosos com 62 anos de idade
Questionado em entrevista ao Passando a Limpo sobre a reclamação dos
prefeitos, Longo respondeu: “Primeiro, essa reclamação é injusta, é
rinha política. Todos sabem que há critérios técnicos desde o Ministério
da Saúde e que nós seguimos a risca”, afirmou o secretário
“Nós temos uma pactuação dentro do Sistema Único de Saúde (SUS),
existe uma comissão de gestores, que se reúne para discutir essa
divisão. Não há que se falar [em privilégios]. São críticas injustas e
impróprias. É disputa política”, disse categórico.
Autonomia dos municípios
Por
outro lado, André Longo disse que os municípios são autônomos para
organizar a vacinação como preferirem. “Essa mesma autonomia fez com que
o prefeito de Petrolina resolvesse vacinar os garis. Em Igarassu, os
guardas municipais. E, agora, no Recife, os professores. Nenhum dos três
seguiu o que foi pactuado”, completou.
“Claramente, não há
vacina distribuída para gari, para guarda municipal e para professor.
Não há crime em vacinar professor, gari e guarda municipal. Só se coloca
em uma ordem de prioridade por questões técnicas”, argumentou. “A gente
refuta qualquer privilégio para qualquer cidade”, reforçou
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