Desde que ganhou as eleições para a presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vem sendo cobrado sobre seus futuros ministros. As cobranças vêm até mesmo de seu partido, o PT e de um de seus maiores aliados, o PSB, legenda do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin.
Outro pessebista é Paulo Câmara, governador de Pernambuco. Em 2023, o político ficará sem cargo público, já que a governadora eleita Raquel Lyra (PSDB) vai assumir. Por isso, o atual governador é um dos cotados para assumir um ministério no governo petista.
Um dos ministérios que causa discussões entre os partidos é o da Justiça, que tem o senador eleito Flávio Dino (PSB-MA) como o mais cotado.
Porém, o PSB acredita que Dino seria parte da “cota pessoal” de Lula, e não do partido. O PT, além de outros partidos próximos ao presidente eleito, acredita que o PSB está “dando um passo maior que a perna”.
Para eles, a legenda está querendo mais cargos do que sua bancada de 14 deputados federais permite.
Os socialistas querem pelo menos outros dois ministérios. As pastas do Turismo e das Cidades são alvos do partido, que quer a indicação de Márcio França, ex-governador de São Paulo.
Além de Dino e França, outros querem ser ministros do futuro governo Lula, principalmente os que vão ficar sem cargo público, como Câmara. Além dele, o deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) está visando um cargo ministerial.
A informação é do site Metrópoles